sábado, 29 de maio de 2010

Olinda_PE


Olinda
Historia & Cultura


FUNDADA por Duarte Coelho Pereira, donatário da Capitania de Pernambuco, Olinda foi oficialmente reconhecida como vila por Alvará Régio de 12 de março de 1537.

O donatário tudo fez pelo desenvolvimento da terra. Fundou o primeiro engenho de açúcar, desenvolveu a agricultura, estabeleceu um livro de Tombo e em 1537 ordenou a construção de um edifício destinado ao funcionamento do Senado da Câmara de Olinda, prédio este doado, em 1676, ao primeiro bispo de Olinda, Dom Estevam Brioso de Oliveira, que o converteu em palácio episcopal, título que ainda hoje conserva. Elevada à categoria de cidade, em 16 de novembro de 1676, quando também a igreja da Sé foi elevada a catedral.

Em 1630, Olinda foi tomada pelos holandeses que a incendiaram no ano seguinte; em 1654, novamente sob domínio português, voltou a ser a sede oficial do governo, muito embora os Governadores residissem no Recife. Por volta de 1800, com a fundação do Seminário Diocesano e, em 1828, do Curso Jurídico, transformou-se num burgo de estudantes. Deixou de ser a Capital da Província em 1827.

Sob certos aspectos Olinda rivalizava com a metrópole portuguesa. Seus velhos sobrados tinham dobradiças de bronze, enquanto as igrejas, principalmente a Sé, ostentavam em suas portas principais dobradiças de prata e chaves fundidas em ouro.

Foi no Senado da Câmara de Olinda que, a 10 de novembro de 1710, o sargento mor Bernardo Vieira de Melo deu o primeiro grito em prol da independência nacional.

Os primeiros Cursos Jurídicos do Brasil, criados pelo Decreto Imperial de 11 de agosto de 1827, foram inaugurados solenemente no Mosteiro de São Bento, a 15 de maio de 1828. Antes de sua transferência para o Recife, os Cursos Jurídicos funcionaram no prédio em que atualmente se encontra a Prefeitura.

Fonte: IBGE

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