quinta-feira, 21 de julho de 2016

Paraty - RJ

Paraty (RJ)

À primeira vista parece que o tempo parou em Paraty, uma cidadezinha espremida entre a serra e o mar e que teve seu apogeu no Ciclo do Ouro. No Centro Histórico, a moldura é formada por preservados casarões colonial, igrejas dos séculos 18 e 19 e ruas calçadas pelos escravos em pedras pés-de-moleque onde o tráfego de automóveis é proibido.
Cachoeiras Pedra Branca e Tobogã formam piscinas perfeitas para relaxar

Mas basta circular pelas ruelas para conferir uma cidade pulsante, charmosa, com gente, sotaques e paladares do mundo inteiro, combinando tradição e modernidade.

O cenário utilizado nas festas religiosas, como a do Divino, é o mesmo onde a turma brinca o Carnaval, os fãs da branquinha degustam a bebida no Festival da Cachaça e os intelectuais badalam durante a concorrida Festa Literária Internacional, a Flip.

Paraty reúne ainda praias e cachoeiras. Na estrada para Cunha ficam quedas d´água que formam piscinas naturais perfeitas para banhos, como Pedra Branca e Tobogã.

Já na vila de Trindade, a 20 quilômetros, praias selvagens e acessíveis por trilhas, como a do Sono e do Cachadaço, atrem a turma jovem e aventureira. Para quem não quer saber de caminhadas, barcos partem do cais todos os dias para passeios pela baía e suas ilhas.


quinta-feira, 14 de julho de 2016

Curitiba(PR) História

CURITIBA – PR

A cidade de Curitiba é a capital do estado do Paraná com população aproximadamente. de 1.757.904 habitantes. A cidade é especialmente conhecida por suas soluções urbanas inovadoras onde dispõe aos seus moradores e turistas uma excelente qualidade de vida e infraestrutura para a realização de qualquer que seja seu desejo em uma cidade grande.

Curitiba é conhecida como "cidade verde" por conter muitas praças arborizadas e parques que protegem as matas ciliares dos principais rios locais, como o Rio Barigüi e o Rio Iguaçu.

Espalhadas pela cidade e comumente integradas com os terminais de ônibus estão as Ruas da Cidadania, centros municipais que congregam pontos de comércio, secretarias e órgãos públicos municipais, estaduais e federais, serviços gratuitos de acesso à internet e equipamentos de lazer, como parquinhos infantis, quadras poli esportivas e canchas de futebol.

De qualquer forma, por todas as suas soluções urbanas e boa administração, Curitiba foi recentemente recomendada pela Unesco como uma das cidades-modelo para a reconstrução das cidades do Afeganistão. Apesar disto, como qualquer outra metrópole brasileira, Curitiba ainda sofre com alguns problemas sociais, como a existência de favelas no entorno do município e de moradores de rua. O índice de criminalidade, no entanto, ainda é baixo, se comparado a outras cidades do mesmo porte.

Na Década de 1990, a cidade foi agraciada com o prêmio United Nations Environment Program - UNEP da ONU , considerado o prêmio máximo do meio ambiente no mundo. Em 2003, a cidade recebeu o título de Capital da Cultura das Américas pela entidade CAC-ACC. Em 2006, Curitiba cediou o evento COP 8 MOP 3 da ONU realizado na vizinha cidade de Pinhais.

A grande altitude dá à cidade características próprias, como um inverno mais frio do que o das demais capitais do Brasil, exibindo um rigor semelhante a dos invernos de alguns países europeus.

Créditos: Pref. Mun. de Curitiba

 



sexta-feira, 8 de julho de 2016

Macapá - Amapá

Macapá (|Amapá)

Cidade mais próxima da foz do Rio Amazonas, a capital do Amapá é cortada pela linha do Equador. Não por acaso, seu principal cartão-postal é o Marco Zero, que divide os hemisférios Norte e Sul e é ponto obrigatório de visitas - por ali, todo mundo sobe no monólito sobre a linha imaginária do Equador e coloca um pé em cada hemisfério.

O acesso à cidade não é dos mais fáceis... Só de barco ou avião, vindo de Belém. Mas quem encarar a aventura encontra belas atrações como a Fortaleza de São José do Macapá. Construída em 1782 para proteger o Rio Amazonas, tem 127 mil metros quadrados de edificações internas e muralhas de 15 metros de altura. Em 1950 foi tombada como Patrimônio Histórico.

Na parte externa da construção fica o Parque do Forte, local procurado para caminhadas e piqueniques. Ao longo do espaço, decks panorâmicos descortinam o rio Amazonas. No mês de dezembro, a fortaleza e seus arredores são alguns dos cenários do Festival Quebramar, um evento cultural que reúne música, teatro, fotografia e arte.

Para apreciar o forte e rio, a dica é seguir para o "Complexo Beira Rio", formado por trapiches, quiosques, restaurantes e choperias com música ao vivo. Além das opções gastronômicas, a área oferece mezaninos e passarelas a céu aberto, com pista de patins e de cooper.



segunda-feira, 4 de julho de 2016

Aracajú (SE) História & Cultura

ARACAJÚ – SE
História & Cultura
Fonte: http://www.brasilturismo.com

No início deste século Aracaju mais parecia um povoado que uma cidade capital. Em 1900 e 1910 os elementos característicos de urbanidade ainda não estão presentes, mesmo no centro, onde se instala os poderes político-administrativo-religiosos.

A resolução do presidente da Província, Ignácio Barbosa, que no dia 17 de março de 1855 elevou o povoado de Santo Antônio de Aracaju à soberba de cidade e capital, não teve impacto imediato na fisionomia local. Mas é a partir daí que o núcleo primordial da cidade se desloca do Alto da Colina de Santo Antônio e desce para as margens do rio Sergipe, desenvolvendo-se na área compreendida entre a praça Fausto Cardoso e a praça General Valadão.

Cerca de vinte anos depois, em torno da Igreja Catedral vamos encontrar várias construções onde os prédios públicos se erguem nas praças Fausto Cardoso, Guilherme de Campos e Olympio Campos. Numa área estreita, entre os prédios da Assembléia e o Palácio do Governo, se planta o Jardim Olympio Campos. Nos canteiros, nasce o 1º coreto de Aracaju, onde por anos felizes as famílias da capital (e vindas do interior) participaram de retretas e quermesses. Dois prédios que fazem a cara de Aracaju se erguem no quarteirão da Praça Fausto Cardoso: a sede da Delegacia Fiscal e da Intendência Municipal. Enquanto que na Praça da Matriz já existia, desde o final do século passado, o palacete do Tribunal de Relação, construído nos moldes do ecletismo neoclássico.

As casas de moradores dos quarteirões dessas duas praças eram construções simples, residências com telhados de duas águas, portas e janelas com platimbandas ornadas por beirais. Estamos falando do tempo em que a iluminação era feita a querosene, com lampiões, exceto para alta burguesia, que tinha o privilégio de gás acetileno.

No final da década, a rua larga da Praça do Palácio foi revestida de pedras calcárias, que ainda hoje sustentam nossos pés na história centenária de Aracaju.

Em 1911 e 1920 Aracaju já se impõe como maior centro urbano do Estado e a cidade mais industrializada de Sergipe, confirmando a visão política-administrativa de Ignácio Barbosa. João Fogueteiro, lá da antiga capital, São Cristóvão, foi vendo a sua pólvora mofar sem motivo para o fogueteiro de retorno da capital, - foi daí que veio o nome de João Bebe Água? Não, mas aí é outra história.

É na segunda década do século vinte que os governantes se preocuparam com o aspecto urbano e isso se configura num ordenamento espacial mais condizente com as novas necessidades. A modernização implica em obras de infraestrutura para o abastecimento de água, esgotos, energia elétrica, rede telefônica, rede urbana de transportes coletivos, isso tendo que manter o embelezamento das praças e ajardinamentos.

Assim é que em 1912 a Praça Fausto Cardoso recebe um monumento em homenagem a esse grande líder político, plantando-se novos jardins com dois coretos em estilo Art. Nouveau, orgulho dos sergipanos que dali fizeram palco para retretas e manifestações cívicas.

Outro monumento se ergue quatro anos depois, em 1916, na praça Olympio Campos com a estátua do Monsenhor, com um pequeno jardim em torno. Depois vieram as mudas de oizeteiros do Horto Florestal do Rio de Janeiro para arborização desta praça que o aracajuano está acostumado a chamar de Parque. Onde, no começo da década, em 1911, foi construído um prédio para funcionar a Escola Normal e Escola Modelo, hoje Centro de Turismo transformado em Rua 24 Horas.

Na face leste da cidade, onde o antigo prédio do Atheneu pedia reforma para comportar maior número de alunos, recebeu nos meados desta década um segundo pavimento, passando do estilo neoclássico para o eclético. Depois se estabeleceu no local a Biblioteca Pública do Estado.

As grandes transformações urbanísticas aconteceram em torno das comemorações do primeiro Centenário da Independência de Sergipe, quando a Intendência associou-se ao Estado para um melhor tratamento urbanístico de Aracaju, por volta de 1920.

Foi nesse contexto que a praça Fausto Cardoso passou por uma grande reforma, sendo então arborizada com figos-benjamim, (as palmeiras imperiais já estavam lá), atualização das fachadas dos prédios, passando então a predominar o estilo eclético, nessa onda de modernidade o Palácio do Governo sofreu (literalmente) uma reforma que se notabilizou pelo exagero decorativo de suas fachadas e platimbanda.

O ápice dessa onde de modernização é antigo, entre 1921 e 1930, quando o antigo coreto da praça Almirante Cardoso dá lugar à instalação de um mictório público, possibilitando a permanência das pessoas mais tempo longe de casa ao tempo em que implantava uma política sanitarista introduzindo medidas higiênicas apelando para a colaboração dos cidadãos para uma cidade mais limpa. É aí que a praça Olympio Campos recebe o tratamento de Parque (Teófilo Dantas), com vários recursos urbanísticos, com uma gruta (diziam que no interior da gruta produzia minerais, estalactites e estalagmites); a Cascatinha, de onde nascia um regato por onde as crianças de então botavam para navegar seus barquinhos de papel.

Foi construído um aquário (onde hoje está a Galeria de Arte Álvaro Santos) que na entrada do pavilhão exibia vitrines com peixes nunca vistos - tinha até peixe empalhado. Uma parte do Parque abrigava uma taba com a escultura metálica de dois índios circundados por quadro evocativo da primitiva selva, um recanto selvagem com plantas da Mata Atlântica. O lago das Ninfas já evocava a Mitologia. Theófilo Dantas caprichou em todos os detalhes ao tempo em que trouxe o maior benefício, que foi a eliminação definitiva do problema de encharcamento que a praça tinha. A inauguração do Parque Theófilo Dantas, em 1828, foi um marco de visão administrativa que agradou toda a população.

Na Praça Fausto Cardoso, os antigos coretos de ferro e madeira (Art. Nouveau) são substituídos pela alvenaria de inspiração eclética, transformando as características estéticas da praça.

E na década seguinte, entre 1031 e 1940, que o crescimento de Aracaju se desloca para a zona oeste, com o surgimento da ferrovia e o decréscimo dos serviços urbanos (em conseqüência da crise econômica que o Estado então enfrenta). Afora a reforma da Catedral (início em 1936 e término 10 anos depois), a construção de um novo prédio para a Biblioteca Pública do Estado (Art. Décor) e a reforma do prédio antigo da Biblioteca, que teve a estrutura mantida, mas perderam seus belos elementos formais e ornamentais, passando a Diretoria de Finanças do Estado (até 1958), esta é uma fase que pouco acrescenta ao perfil já moldado de Aracaju.

Com 146 anos, Aracaju ainda guarda uma boa memória do tempo de formação da capital; sendo fundamental a preservação dos prédios e monumentos que fazem nosso patrimônio público. 
 



quarta-feira, 29 de junho de 2016

Beberibe (CE)


Beberibe (CE)

O artesanato de areia colorida e as falésias de diversas tonalidades que acompanham boa parte da orla fazem a fama de Beberibe. O cartão-postal é Morro Branco, a praia mais movimentada, a quatro quilômetros do centrinho e contornada também por dunas e recifes.

Morro Branco é ainda um dos cenários mais concorridos para os passeios de bugue. O tour inclui paradas próximas às fendas do Labirinto das Falésias, formado pela erosão e pelas areias de vários tons. Também é na praia - em especial na pracinha da vila - que os visitantes encontram as tradicionais garrafinhas decoradas com grãos de areia colorida.

De bugue chega-se à bonita praia das Fontes, com bicas de água doce, grutas, dunas, falésias e águas calmas que atraem as famílias. Para quem está com os pequenos vale incluir no roteiro a Lagoa do Uruaú, contornada por barracas com mesinhas quase dentro d'água e passeios de lancha, jet ski e caiaque.

Mais afastadas estão as praias do Diogo, pouco movimentada e acompanhada por dunas e bicas de água doce; Barra do Sacutinga, com vila de pescadores, falésias e quiosques; Ariós, acessível por bugue; Prainha do Canto Verde, bastante tranqüila; do Paraíso, deserta e salpicada de lagoas; e Parajuru, com barracas e riachos temporários.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Arraial D' Ajuda (BA)

Arraial D’ Ajuda

Paulistas, israelenses, cariocas, holandeses... no sobe-e-desce da rua do Mucugê, seja na volta da praia ou no rolé noturno, a mistura de povos e origens dá o tom ao Arraial d´Ajuda. Com tanta gente diferente - visitando ou ficando de vez - a vila reuniu com charme as influências dos quatro cantos do mundo. Tem loja indiana, bar baiano, restaurante tailandês... tudo, porém, respeitando natureza - as coloridas construções têm pouquíssimas paredes e as árvores fazem parte da decoração.

Separada de Porto Seguro pelas águas do rio Buranhém, Arraial foi, por muitos anos, acessível apenas através de travessias de balsa. Hoje, uma estrada de asfalto liga a vila ao restante do mundo.

Apesar da facilidade, pouca coisa mudou por lá - e o que mudou foi para melhor: o charme que começava a ser perdido em fins dos anos 90 foi recuperado com as melhorias na rua do Mucugê, que ganhou calçamento e muitos bares, restaurantes e lojas de bom gosto.

O fuso horário continua o mesmo: o comércio só funciona no final da tarde e a noite só esquenta depois da uma da manhã. 

No quesito praias, o charme continua intocado na Pitinga, mais afastada do centrinho, com bares, pousadas e barracas respeitando o estilo rústico e tropical da vila.

Já na praia do Parracho, o burburinho só faz aumentar a cada verão. Para quem quer sossego absoluto, o destino é Taípe, a praia mais selvagem de Arraial, na metade do caminho para Trancoso. Emoldurada por gigantescas falésias coloridas que chegam a 45 metros de altura, tem trechos desertos e mar de ondas fortes - mas que forma deliciosas piscinas na maré baixa.


segunda-feira, 20 de junho de 2016

Ilha Comprida (SP)

Ilha Comprida (SP)

O cenário paradisíaco é realmente digno de uma ilha, reunindo dunas gigantescas, praias preservadas e piscinas naturais. A única "contradição" fica por conta do nome - Ilha Comprida não é tão comprida assim - tem 74 quilômetros de extensão, sendo possível percorrê-la a pé, através das muitas trilhas.

Mesmo pequena cada canto tem peculiaridades e atrativos exclusivos. No sul, pontos de desembarque das balsas que chegam de Cananéia ficam as paisagens mais desertas, como a praia de Boqueirão do Sul e as vilas de pescadores.

Já no norte, onde desemboca a ponte que liga a ilha ao continente (município de Iguape), a infraestrutura e o burburinho se fazem presentes através de pousadas e quiosques. É o caso de Boqueirão do Norte, com intensa programação cultural nos meses de verão.

Protegida pelo título de Reserva da Biosfera, Ilha Comprida é procurada não só por quem quer sossego ou agito em meio a paisagens intocadas, mas também pelos adeptos dos esportes náuticos. Os bons ventos atraem os velejadores, enquanto um naufrágio repleto de vida marinha chama a atenção dos mergulhadores.



sexta-feira, 17 de junho de 2016

Parintins-AM

Parintins 

O Festival Folclórico de Parintins dura somente três dias, no final do mês de junho. Mas durante o ano inteiro a cidade é dividida em duas cores: a vermelha, do boi Garantido; e a azul, do Caprichoso. Quando chega a festa, a rivalidade toma conta do Bumbódromo, um estádio construído especialmente para o evento.

Por lá, as agremiações contam as lendas da floresta e o cotidiano dos ribeirinhos através das danças de influência indígena, ao ritmo das toadas. Cada bumbá reúne cinco mil foliões que se apresentam para um público de mais de 35 mil pessoas por noite.

Chegar ao concorrido festival, porém, não é tarefa fácil - com exceção para aqueles que conseguem garantir lugar nas aeronaves que partem de Manaus e chegam a Parintins em menos de uma hora e meia de voo.

Quem vai de barco encara cerca de 18 horas de viagem - o longo percurso, porém, é o preferido dos amazonenses, que fazem da travessia uma prévia da festa, seja nos barcos de linha ou nos fretados. Não se esqueça de levar uma rede para um breve cochilo!

Uma vez na cidade, há muito que ver e fazer além do espetáculo dos bois. Entre os programas típicos estão o banho no rio Uiacurapá, o passeio pelo Lago Macurany - frequentado pelos adeptos dos esportes náuticos - a comprar de artesanato indígena e a degustação das delícias regionais, à base de peixes e frutas exóticas.

Quem visita a região a partir de agosto, surpreende-se ainda com as praias de areias brancas e águas escuras formadas pela vazante dos rios. Já em setembro e outubro, quem faz a festa são os fãs da pesca, que se encantam com a diversidade de espécies nos rios da região.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Cairu(BA)

Cairu_BA

A cidade histórica engloba o arquipélago de Tinharé, formado por 36 ilhas, entre elas, a paradisíaca Boipeba. Única cidade-arquipélago do Brasil, Cairu tem vilas com maior dinamismo que a própria sede - é o caso de Morro de São Paulo, na Ilha de Tinharé.
Cercada por manguezais, a cidade reserva bons pontos de mergulho, em especial nas Pedras da Benedita, Tatiba e Tassimirim, localizadas, respectivamente, a cinco, sete e três milhas da costa. Não por acaso, os pratos à base de caranguejo e siri são famosos em Cairu, com destaque especial para as moquecas desses crustáceos.

Apesar de menos badalada que seus vilarejos, a cidade abriga um belo centro histórico na parte alta, que vai da Praça da Matriz até o final da Rua Direita. São bicas, sobrados e casarões do século 18, além do Convento de Santo Antônio e da Matriz de Nossa Senhora do Rosário, ambos do século 17, em estilo barroco.

A religiosidade se faz presente também nas festas, que capricham nas tradições folclóricas. Entre as mais concorridas estão as de São Pedro, em junho; a de Nossa Senhora do Rosário, entre setembro e outubro; e as de São Benedito e dos Santos Reis, entre dezembro e janeiro.

Quarto produtor baiano de coco-da-baía e dendê, Cairu dispõe de uma boa infraestrutura turística, com hotéis, pousadas, restaurantes e atracadouro para saídas de barcos fretados para Valença, Boipeba e demais destinos do Canal de Taperoá.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

São Luis(MA)


São Luís (MA)

São Luís foi fundado pelos franceses, em 1612, mas coube aos portugueses darem à capital do Maranhão sua marca registrada - seu belíssimo estilo arquitetônico. Foram os lusitanos que deixaram como herança os mais de três mil sobrados e casarões que se espalham pelas ruas e praças do Centro Histórico, no bairro de Praia Grande.

Reggae é o ritmo oficial das rádios, bares e clubes que lotam nos finais de semana.

Tombada pela Unesco, boa parte do casario colonial datado dos séculos 18 e 19 foi restaurada e remete a uma viagem a um passado de prosperidade e ostentação.

Hoje, os antigos solares dos barões abrigam espaços culturais, museus, lojas e restaurantes que preservam em suas fachadas os coloridos azulejos portugueses.   

Além da história, a cidade preserva culturas e tradições. O Bumba-Meu-Boi, representação folclórica que combina teatro, música e dança, atrai gente de todo o canto que chega para participar da colorida festa que toma conta das ruas nos meses de junho e julho.

Tão enraizado quanto o folclore é o reggae. O ritmo, presente nas rádios, clubes e bares, conferiu a São Luís o título de "Jamaica brasileira" e torna impossível não soltar o corpo ao lado dos rastafaris ao som de Bob Marley e companhia.  

A capital maranhense, porém, exibe uma faceta moderna e luxuosa. Do outro lado do Rio do Anil está a parte nova de São Luís, ligada à área antiga pela ponte José Sarney. Por lá estão arranha-céus, shoppings centers e restaurantes sofisticados que servem pratos típicos como o arroz-de-cuxá.

As praias - de águas não tão azuis - também ficam nesta área. A maré costuma variar bastante ao logo do dia, ainda assim, dá para curtir um banho em Calhau, Olho D'Água e Araçagi.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Caruaru (PE)

Caruaru (PE)

Caruaru divide com a paraibana Campina Grande o título de maior festa de São João do país. Não é para menos, levando em conta que o arrasta-pé reúne quadrilhas com até quatro mil componentes! Durante o mês de junho, o Parque de Eventos, no Centro da cidade, se transforma em um típico arraial, com cenografia, barraquinhas de guloseimas, fogueira e muito forró. Fique de olho na programação e não deixe de assistir às apresentações das bandas de pífanos e aos desfiles de bacamarteiros, manifestações singelas, tradicionais e eternizadas na arte de Mestre Vitalino.

E por falar no estimado artesão, visitar o bairro do Alto do Moura é passeio obrigatório. Lá está a casa onde o mestre viveu - hoje transformada em museu - e dezenas de ateliês de artistas locais que seguiram os passos do pioneiro. Os belos trabalhos em cerâmica representam cenas da vida nordestina e seus personagens, como retirantes, cangaceiros e trios de forró. Aproveite para experimentar os pratos regionais à base de carne-de-sol e bode na brasa, servidos nos bares e restaurantes da área.

Além dos ateliês, as peças podem ser apreciadas também no Museu do Barro, onde estão obras originais de Vitalino e de artesãos de outras cidades do estado. Já no Museu do Forró, os destaques ficam por conta dos objetos pessoais, das fotos, dos documentos e dos instrumentos musicais do cantor e compositor Luiz Gonzaga.

Caruaru abriga também a maior feira livre do Nordeste. São centenas de barracas espalhadas por uma área de 20 mil metros quadrados, onde há de tudo: peças artesanais de barro, couro, palha e renda, comidas típicas, ervas medicinais e artigos eletrônicos, além de interessantes trabalhos em cordéis. Sábado é o dia mais concorrido, com apresentações de cantadores, violeiros e bandas de pífanos.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Cabo de S. Agostinho(PE)

Cabo de S. Agostinho (PE)

Cabo de Santo Agostinho tem apenas nove praias, mas cada qual tem sua peculiaridade, fazendo da península um destino para todos os gostos. Ao longo da orla alternam-se enseadas movimentadas, como Gaibu e dos Corais, com trechos sossegados, como Itapuama, Pedra do Xaréu e praia do Paiva, praticamente deserta. A escondida e pequena Calhetas, protegida por vegetação e pedras, está entre as mais bonitas e concorridas da região. Acessível por estrada de terra, reúne surfistas, mergulhadores e a turma que só quer saber de badalar no Bar do Artur, especializado em alto-astral e frutos do mar.

Apesar da fama de Calhetas, os locais preferem a Pedra do Xaréu, com barracas simples e um belo recorte emoldurado por pedras que, na maré baixa, formam piscinas naturais de águas transparentes. O cenário se repete na enseada dos Corais. Já os surfistas marcam presença na preservada praia do Paiva, emoldurada por um imenso coqueiral. O movimento é mínimo, uma vez que não há quiosques no local e o acesso é por uma trilha em meio à mata Atlântica.

Também Itapuama reúne a turma das pranchas, que divide espaço com os pescadores. Para agitar, os destinos são Galhetas, repleta de barracas, bares e restaurantes com música ao vivo; e Paraíso, com quiosques sobre deques e bares rústicos em meio às pedras.

História e cultura também fazem parte das atrações da cidade e convidam a um passeio pela vila de Nazaré. Por lá estão a igreja de Nossa Senhora de Nazaré (1679), em estilo colonial; o Museu do Pescador, uma casa simples com mostra fotográfica, armadilhas e ingredientes da culinária local; e as ruínas do Convento Carmelita (1731) e do forte Castelo do Mar (1722).

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Campina Grande (PB)

Campina Grande 

A cidade ganha visibilidade em junho, quando se enfeita com balões e bandeirinhas para realizar uma das mais concorridas festas juninas do país. O arrasta-pé dura o mês inteirinho e reúne turistas e nativos no Parque do Povo, uma praça gigantesca com centenas de barracas de comidas típicas, palcos para shows de artistas consagrados do forró e pistas para a apresentação de mais de duzentas quadrilhas.

No terreno vizinho ao parque é montado o Sítio São João, um arraial cenográfico com direito a bodega, depósito de mangaio, casa de farinha, engenho e capela. Há até produção de rapadura, cachaça e farinha de mandioca. Nos fins de semana, a pedida é embarcar no Trem do Forró, que parte da Estação Velha em direção ao município de Galante. A viagem de uma hora e meia e os oito vagões são embalados pelos sons de triângulo, sanfona e zabumba, ao vivo.

Situada entre o agreste e o sertão, Campina Grande é também a terra da carne-de-sol. A iguaria é servida assada ou frita e chega às mesas acompanhada por manteiga-de-garrafa, pirão de leite, vinagrete, feijão-verde, farofa-d'-água e macaxeira. Mas pegue leve para dar conta chegar ao Sítio Arqueológico do Ingá, a 46 quilômetros do Centro, onde uma pedra de quase quatro metros de altura guarda dezenas de símbolos entalhados.

Inclua no roteiro cultural uma visita à Galeria de Arte Assis Chateaubriand, onde há obras de Portinari e de Pedro Américo. Estique o passeio até o Museu Histórico, um prédio de 1814 que reúne painéis, mapas e fotos.

Encerre os trabalhos no Museu do Algodão, que funciona na antiga estação ferroviária e conta a história do produto que impulsionou a economia de Campina Grande no início do século 20.

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Baía Formosa (RN)

Baía Formosa (RN)

As praias desertas são os maiores atrativos de Baía Formosa, a apenas 60 quilômetros da badalada Pipa. A rústica vila de pescadores fica no alto de uma falésia, descortinando uma vista panorâmica pontilhada por barquinhos coloridos.

E também por surfistas, que fazem a festa com as boas ondas. Na hora do pôr do sol, caiçaras e turistas se reúnem no mirante pra apreciar o crepúsculo, que muitas vezes chega acompanhado por exibidos golfinhos.

Além de curtir as enseadas quase virgens como Sagi e Cotia; e apreciar o fim de tarde com os nativos, faça um passeio de bugue pela Mata Estrela, a maior reserva de mata Atlântica sobre dunas. O tour começa à beira-mar e segue para a floresta, onde as atrações ficam por conta das árvores de pau-brasil, das gameleiras floridas, dos jatobás e das palmeiras.


Todo o caminho é acompanhado por saguis, guaribas e pássaros silvestres. O ponto alto do programa é o banho na Lagoa de Araraquara, chamada de Lagoa da Coca-Cola por conta das águas escuras em função das raízes e minerais. Apesar da cor estranha, a água é limpinha.

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Jalapão-Tocantis

Jalapão (TO)

Pouco conhecido e selvagem, o Parque Estadual do Jalapão é afastado e de difícil acesso. Apesar do isolamento e do clima de deserto, a região está entre as mais bonitas do país graças à vida e às cores que emanam da natureza. No meio do cerrado correm lobos-guarás e veados-mateiros, enquanto longínquas estradas de muita terra levam a verdadeiros oásis cercados por cachoeiras, poços de águas verde-esmeralda, dunas gigantescas... 

A incomunicabilidade - celulares não pegam e não há orelhões -, reforça o contato total e exclusivo com natureza e seus encantos. A infraestrutura para explorar cada recanto, porém, existe. Por conta das grandes distâncias e das poucas opções de hospedagem e alimentação, diversas agências de viagens oferecem roteiros para conhecer o Jalapão - e contratar uma é a maneira mais indicada para encarar a "expedição".

Os serviços costumam incluir traslado em veículos 4x4 a partir de Palmas - a quase 200 quilômetros de Ponte Alta do Tocantins, considerada a porta de entrada do parque e acessível por estrada asfaltada - além de passeios rumo aos principais atrativos, como a cachoeira da Velha, o Fervedouro, as Dunas e o Mirante, todos distantes entre si e próximos do município de Mateiros. Os pacotes também incluem pernoites em acampamentos com direito a banho quente e refeições.


Calor, sacolejo e cansaço andam de mãos dadas na região. A trinca, porém, perde força quando o visitante aprecia o pôr do sol do alto dos montes de areia alaranjada, mergulha nas águas cristalinas das quedas d'água e das prainhas ou curte um rafting no Rio Novo. Quem não abre mão de fazer compras, mesmo estando em um lugar como o Jalapão, encontra uma agradável surpresa: o artesanato em capim dourado, produzido na comunidade quilombola de Mumbuca.

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Bertioga-SP

Bertioga (SP)

Porta de entrada para o badalado Litoral Norte de São Paulo, Bertioga reúne atividade e programas para turistas de variados estilos, em especial para aqueles que viajam com a família. Além da boa infraestrutura de restaurantes e hospedagens, a cidade oferece atrativos que vão muito além do banho de mar - mas como estamos falando de um balneário, as praias de Boracéia, Guaratuba e Itaguaré não podem ficar de fora do roteiro.

Também a praia de São Lourenço, que emoldura a Riviera de São Lourenço - um condomínio aberto e formado por casas, apartamentos, shopping e seguranças -, merece uma visita. Por ali, entretanto, a orla de quatro quilômetros não é o atrativo principal.

O que chama atenção são a organização e os serviços - de agências bancárias a supermercados, incluindo farmácias, restaurantes estrelados, bares, lojas e até um antiquário, que em janeiro promove concorridos leilões. A 16 quilômetros do Centro, é puro deleite para a garotada que, durante o verão, circula da praia para o shopping a bordo de bicicletas e mobiletes. Quando a noite cai, os holofotes continuam sobre a Riviera, que tem boate, luaus e festas na beira da praia. 

A natureza privilegiada da região - Bertioga está aos pés da Serra do Mar e grande parte de sua área verde está protegida como Parque Estadual - atrai também os adeptos do ecoturismo. Por lá, os aventureiros encontram trilhas em meio à mata Atlântica, cachoeiras e rios para a prática de canoagem.

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Búzios-RJ

Búzios 

Destino mais cobiçado da Região dos Lagos, Búzios vai além das belezas naturais, dignas de cartão-postal. Incluída no mapa do jet set internacional na década de 60, depois de uma visita da atriz francesa Brigitte Bardot, a antiga vila de pescadores abriga restaurantes e pousadas sofisticadas, boates e bares descolados e um comércio repleto de lojas de grife. Cosmopolita, recebe turistas do mundo todo o ano inteiro - e muitos acabam ficando por lá.

Rua das Pedras tem restaurantes, bares, música e muito agito. O  balneário tem cerca de vinte praias, cada uma com estilo próprio. Geribá, por exemplo, é território dos surfistas e da paquera, enquanto Azedinha é um mar de tranquilidade e Ferradura atrai famílias com crianças.

Os adeptos dos esportes náutico, como wind e kitesurf, fazem a festa nas praias Rasa e de Manguinhos por conta dos bons ventos.

Uma maneira agradável de conhecê-las é fazendo passeios de barco que levam também às ilhas Feia e Rasa. Além de curtir as paisagens, as paradas para mergulho revelam a rica vida marinha da região.

Búzios é famosa também por sua noite badalada, que começa na Rua das Pedras e se estende até à Orla Bardot, ambas com restaurantes, bares, música e agito para todos os gostos.

O movimento, entretanto, não decola antes da uma da madrugada, especialmente no verão e nos feriados. Aproveite para curtir um jantar a dois no belo Porto da Barra, um complexo gastronômico na praia de Manguinhos, ou dar uma boa cochilada.


quarta-feira, 25 de maio de 2016

Águas da Prata-SP




Águas da Prata (SP)

Refúgio de fim de semana dos paulistanos, Águas da Prata sempre atraiu as famílias em busca de sossego e contato com a natureza. Nos últimos anos, porém, a cidade vem sendo invadida pelos adeptos dos esportes radicais, como rapel, trekking e voo livre. Graças às cachoeiras, trilhas e montanhas espalhadas pela Serra da Mantiqueira, a região é perfeita para a prática das atividades.

O point da turma do paraglider é o Pico do Gavião, a 1.663 metros de altitude. Quem não tem intimidade com os equipamentos, pode investir em um salto duplo ou, simplesmente, apreciar as manobras - a área é cenário constante de campeonatos estaduais e nacionais.

Águas da Prata entrou, também, no roteiro do turismo religioso. A cidade é o ponto de partida do Caminho da Fé, uma peregrinação de quase 500 quilômetros passando por 24 cidades de Minas e de São Paulo e que termina em Aparecida, vinte dias depois.

O percurso é sinalizado e atravessa vilarejos, bosques, trilhas e trechos de estradas. No mês de julho, quando os dias são mais frescos e secos, é grande o movimento de fiéis.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Jericoacoara_CE

Jericoacoara

Jericoacoara está entre as dez praias mais bonitas do planeta e, apesar de sua fama correr o mundo, o ritmo de vida na antiga vila de pescadores continua o mesmo, assim como as ruas de areia e sem iluminação pública. E como o destino paradisíaco, a apenas 300 quilômetros de Fortaleza, se mantém intocado?

Graças a dois fatores: o primeiro é o acesso precário - só se chega à Jeri em veículos com tração nas quatro rodas, depois de muito sacolejo. O segundo é a transformação da região em Área de Proteção Ambiental, o que aconteceu em 1984, e posteriormente em Parque Nacional, em 2002, preservando uma área de cerca de 200 quilômetros quadrados repleta de dunas douradas, mangues e lagoas de águas transparentes.

Redes e espreguiçadeiras contornam as águas cristalinas da Lagoa Azul

As lagoas, aliás, são as melhores "praias" de Jeri. A principal é Jijoca, dividida em duas partes: Lagoa Azul, rústica e com barracas simples; e Lagoa do Paraíso, com pousadas confortáveis e restaurantes que oferecem redes e espreguiçadeiras.

Por todo o espelho d´água, os bons ventos da região - considerada uma das melhores do país para a prática de esportes náuticos - conduzem jangadas e pranchas de kitesurf, que dividem o espaço em perfeita harmonia. Aproveite o passeio de bugue ou de jardineira pra chegar até lá.

Já a praia do centro de Jericoacoara, frequentada pelos windsurfistas em especial, tem como destaque a duna do Pôr do Sol. Todos os dias, no final da tarde, nativos e turistas sobem o morro de 30 metros de areia para apreciar o espetáculo do sol mergulhando no mar. Depois, a vila vira festa.

Com restaurantes transados, bares animados e forrós pé-de-serra, oferece programas para todos os gostos. Nas noites de lua cheia, porém, o programa preferido é simplesmente apreciar o céu, sempre repleto de estrelas.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Maragogi_AL

Maragogi

No meio do caminho entre Maceió e Recife fica Maragogi. Fincada no coração da Costa dos Corais, a vila chama a atenção pelo belo conjunto que reúne mar cristalino, areias finas, coqueirais e recifes, sem contar a excelente infraestrutura de hospedagem. Além dos elementos paradisíacos, a paisagem é incrementada ainda pelas Galés, as enormes piscinas naturais a seis quilômetros da costa, repletas de peixes e acessíveis por catamarãs e lanchas que partem da praia central.

Os atrativos de Maragogi, entretanto, não se resumem aos aquários naturais. Os cenários, tanto ao Norte quanto ao Sul, são encantadores e praticamente desertos. Na direção de Pernambuco, as praias de Burgalhau, Barra Grande e Ponta do Mangue, com suas águas azul-esverdeadas, ganham ainda a rusticidade das vilas de pescadores, com casinhas simples e jangadas coloridas cruzando o mar.

Nas pequenas cidades ao redor, como Barra de Santo Antônio e São Miguel dos Milagres, os programas incluem travessia de rio, visita à ilhas e passeios em meio a construções históricas.

A gastronomia é outro ponto forte da região, com simples e bons restaurantes especializados em frutos do mar espalhados pelas praias e vilas. Não deixe de experimentar o famoso bolinho de goma, uma espécie de sequilho à base de manteiga e leite de coco, vendido em bares e lojinhas.

A iguaria é produzida no povoado de São Bento, a quatro quilômetros de Maragogi.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Ilha de Marajó-PA

Ilha de Marajó 

Maior ilha fluviomarinha do mundo, a Ilha de Marajó é banhada pelo oceano Atlântico e pelos rios Amazonas e Tocantins. Dividida em 12 municípios pontilhados por matas, rios, campos, mangues e igarapés, forma um cenário perfeito para quem pretende desvendar um pedaço quase intacto da selva amazônica. O ponto de partida da viagem é Belém, de onde saem barcos e balsas rumo à Soure, a "capital" da ilha, alcançada depois de cerca de três horas de navegação. É nesta área que estão as melhores praias - do Pesqueiro, Barra Velha e Joanes -, as melhores hospedagens e restaurantes, além de boa parte dos 250 mil habitantes da região.

Com tanta diversidade, Marajó promove experiências únicas. A mais interessante delas é montar no lombo de um búfalo para um passeio. Símbolos da ilha, os animais são vistos em grandes manadas nas extensas planícies ou dispersos nas modestas áreas urbanas, onde são usados como táxi e montaria para a polícia. No Carnaval, fazem sucesso puxando carroças equipadas com caixas de som, numa versão local dos trios elétricos baianos.

Habitat de grande variedade de peixes e pássaros, o arquipélago oferece muitas atividades em meio à natureza, realizadas nas fazendas. Entre elas estão observação de guarás - ave típica de penas vermelhas -, pesca, a focagem de jacarés e passeios de barco pelos igarapés. Os fãs dos esportes de aventura também se divertem na área com a prática de caminhadas na selva, rafting e ciclismo pelas praias.

As surpresas se fazem presentes também na gastronomia, que tem a carne de búfalo - claro! - como grande destaque. Os pratos mais apreciados são o Filé Marajoara, servido com mussarela de búfala derretida; e o Frito do Vaqueiro, que traz fraldinha ou minguinha (carne da costela) cozidos e acompanhados de pirão de leite. Também merecem destaques o caldo de turu, um molusco típico do mangue; e as suculentas peixadas. Para a sobremesa, aposte nos sorvetes de frutas exóticas como uxi, bacuri, taperebá e cajarana.

Os encantos da região se refletem também na cultura. Uma das heranças mais ricas deixadas pelos índios marajoaras é a bela arte da cerâmica estilizada. Para apreciar os trabalhos, siga para o Museu do Marajó, localizado na modesta Cachoeira do Arari, uma cidadezinha escondida no meio da mata. Construído numa antiga fábrica de óleos, o espaço tem um rico acervo que guarda desde vasos, jarros e utensílios de cozinha a urnas funerárias. Quando o assunto é dança, o carimbó e o lundu surgem absolutos. Autênticos da região, os passos foram inspirados em manifestações de origem africana e indígena.

Antes de viajar, escolha bem a época, já que calor e chuvas são características comuns do Pará se intercalam no calendário. No primeiro semestre chove quase todos os dias, alagando campos e florestas e impedindo algumas travessias. A vantagem é que a temperatura fica mais amena. No resto do ano, no período de seca, os termômetros batem facilmente os 40 graus. O consolo é que a água já baixou e fica mais fácil circular pela região. No mês de julho, agradável e concorrido, os turistas lotam a orla da praia do Pesqueiro.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Jaboatão dos Guararapes_PE

Jaboatão dos Guararapes 

Apenas 14 quilômetros da capital, Jaboatão dos Guararapes se proclama o "berço da pátria", por ter sediado as principais batalhas contra os invasores holandeses na então Capitania de Pernambuco. Hoje, porém, a fama é por conta das belas praias que se espalham por oito quilômetros de orla, entre Recife e Cabo de Santo Agostinho.

Um dos cenários mais badalados é o da praia de Piedade, praticamente uma continuação da praia de Boa Viagem, ao norte, em Recife. Os coqueirais - fincados nas areias finas e brancas e nos jardins das casas e prédios à beira-mar - são as características principais da área, que abriga ainda a singela igreja de Nossa Senhora de Piedade, além de bares, restaurantes e hotéis.

Paisagem semelhante tem a praia de Candeias, boa para banhos e com alguns trechos protegidos por recifes. Já a praia de Barra de Jangada fica na foz do Rio Jaboatão e, além de bares, restaurantes e marina, oferece passeios de barco.

Além de curtir as praias, visite também os Montes Guararapes, local das batalhas históricas. É lá que está localizada uma das mais belas igrejas de Pernambuco, a de Nossa Senhora dos Prazeres, construída em 1565, com fachada revestida em azulejo. O local também é espaço para festejos - em abril acontece a concorrida Festa da Pitomba (fruta regional), reunindo grupos de maracatu, cordelistas e cirandeiros.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Rio Branco_AC

Rio Branco 

Calor e chuva – ambos intensos o ano inteiro – são características típicas da capital do Acre, que fica na tríplice fronteira entre Brasil, Peru e Bolívia. A proximidade com os países vizinhos faz da cidade um cenário eclético de raças, crenças e costumes – sem contar as manifestações culturais presentes através do artesanato, da culinária e do folclore.

Para amenizar as altas temperaturas, a dica é curtir as atrações ao ar livre – e se chover, aproveite o refrescante banho! Entre as opções estão o Parque Ambiental Chico Mendes, com um memorial repleto de painéis sobre o seringueiro. Metade dos 50 hectares da reserva é coberta por uma rica floresta, repleta de espécies animais e vegetais.

O restante do parque abriga campo de futebol, mirante, quadras de areia e ciclovia, além de trilhas. Já no Parque da Maternidade, o espaço é dividido entre ciclovia, quadras, bares, pista de cooper e a Casa dos Povos da Floresta, uma construção que representa uma maloca indígena por fora e uma casa de ribeirinho por dentro.

Para conhecer a história da região, siga para o Museu da Borracha, repleto de objetos indígenas, fósseis, réplica de casa dos seringueiros e painéis sobre cultura, religião e a revolução acreana. Aproveite as visitas guiadas para não perder nenhum detalhe.

E para não se perder nas horas, lembre-se que o Acre tem fuso horário de uma hora a menos em relação a Brasília. Independente do horário – seja no almoço ou no jantar – delicie-se com os quitutes típicos como Pirarucu à Casaca (postas em camadas, intercaladas com farinha d’água) e quibes de arroz e de macaxeira (trazido pela influência da comunidade árabe, aqui o quibe ganhou variações).

E tem ainda a Saltenha (prato típico da Bolívia, é uma espécie de pastel frito recheado com frango, batata, alho e cebola) e costela de tambaqui. Para a sobremesa, sorvetes de frutas da região: cupuaçu, açaí, graviola, jaca, buriti, beribá, cajá...


quarta-feira, 11 de maio de 2016

Arembepe- Bahia

Arembepe- Bahia

As praias são belíssimas, mas o principal atrativo da vila de Arembepe é mesmo a aldeia hippie. Instalada bem perto do centrinho, abriga a geração "paz e amor" que ainda hoje vende artesanato e mandioca para sobreviver, preserva a vegetação e vive em casas de barro e palha sem energia elétrica.

Na praia que dá nome à vila, tartaruguinhas são soltas no mar de dezembro a fevereiro
O cenário intacto da comunidade é o mesmo que encantou e abrigou Mick Jagger e Keith Richards em 1968, e a roqueira Janes Joplin em 1970.

Arembepe está a apenas 34 quilômetros da badalada Praia do Forte, mas mantém a rusticidade em suas praias, contornadas por dunas que ficam douradas ao entardecer. O visual é composto ainda por coqueirais, restingas, piscinas naturais e lagoas cristalinas.

Na praia que dá nome à vila está a base do Projeto Tamar, com tanques áreas cercadas para proteger os ovos de tartarugas marinhas que, de dezembro a fevereiro, são soltas no mar.

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Grande Muralha, China

Grande Muralha, China
Fonte por mim desconhecida

A Muralha da China, também conhecida como a Grande Muralha, é uma impressionante estrutura de arquitetura militar construída durante a China Imperial.

A Grande Muralha consiste de diversas muralhas, construídas durante várias dinastias ao longo de aproximadamente dois milênios (começou no ano 221 a.C com término no século XV, durante a Dinastia Ming). Se, no passado, a sua função foi essencialmente defensiva, no presente constitui um símbolo da China e uma procurada atração turística.

As suas diferentes partes distribuem-se entre: o Mar Amarelo (litoral Nordeste da China), o deserto de Góbi e, a Mongólia (a Noroeste).

Os chineses erguiam muros para se proteger de invasões dos povos ao norte. As primeiras construções surgiram antes da unificação do império, em 221 a.C. Ao unir sete reinos em um país, o imperador Qin Shihuang (259-210 a.C. - Dinastia Chin) começou a unificar a muralha, aproveitando as inumeras fortificações construídas por reinos anteriores. Com aproximadamente três mil quilômetros de extensão à época, foi ampliada nas dinastias seguintes.

Com a morte do imperador Qin Shihuang, iniciou-se na China um período de agitações políticas e de revoltas, durante o qual os trabalhos na Grande Muralha ficaram paralisados. Com a ascensão da Dinastia Han ao poder, por volta de 206 a.C., reiniciou-se o crescimento chinês e os trabalhos na muralha foram retomados ao longo dos séculos até o seu esplendor na Dinastia Ming, por volta do século XV, quando adquiriu os atuais aspectos e uma extensão de cerca de sete mil quilômetros. Acredita-se que os trabalhos na muralha ocuparam a mão de obra de cerca de um milhão de operários (até 80% teriam perecido durante a sua construção, por causa da má alimentação e do frio), entre soldados, camponeses e prisioneiros.

A magnitude da obra, entretanto, não impediu as incursões de mongóis, xiambeis e outros povos, que ameaçaram o império chinês ao longo de sua história. Por volta do século XVI perdeu a sua função estratégica, vindo a ser abandonada a partir de 1664, com a expansão chinesa na direção norte na Dinastia Qing.

No século XX, na década de 1980, Deng Xiaoping deu prioridade à Grande Muralha como símbolo da China, estimulando uma grande campanha de restauração de diversos trechos. Porém, a requalificação do monumento como atração turística turismo sem normas para a sua utilização adequada, aliada à falta de critérios técnicos para a restauração de alguns trechos (como o próximo a Jiayuguan, no Oeste do país, onde foi empregado cimento moderno sobre uma estrutura de pedra argamassada, que levou ao desabamento de uma torre de seiscentos e trinta anos), geraram várias críticas por parte dos preservacionistas, que estimam que cerca de dois terços do total do monumento estejam em ruínas.

A Grande Muralha da China se estende por 6.700 km, numa das construções mais incríveis do mundo. Obviamente, é preciso escolher trechos para visitar como Badaling, a parte mais turística, Mutianyu, mais selvagem ou Simatai, parte mais autêntica. Também podem ser realizadas trilhas ao longo da Muralha, entre Simatai e Janshanling.